Marceline conta sua história 27/04/2022

marceline

Marceline conta sua história

[TUNTISTUN] Oi Marceline tudo bem? É uma alegria fazer essa entrevista com você que é uma das jovens promessas da cidade, vamos falar um pouco dessa aventura?

[MARCELINE] Oii gente <3, tudo bem sim! Muito obrigada pelo convite, adoro a página de vocês e estou super animada para participar, importantíssimo esse espaço que vocês estão abrindo para os artistas de Brasília, vamoss

Vamos falar um pouco do início, conta um pouco de você, onde nasceu e tal, conta pra gente como foi sua juventude? 

Conto sim, então, apesar de toda minha família ter nascido em Belo Horizonte, eu nasci aqui em Brasília, meus pais vieram pra cá quando eu estava para nascer. Fui criada boa parte da minha infância com ajuda da minha tia, que me cativava no mundo artístico todos os dias, ela pra mim é uma grande fonte de inspiração sendo até hoje uma das pessoas que mais me incentiva por também estar conectada à arte.

Minha infância se passou quase inteira aqui nessa cidade, mas na adolescência, surgiu a oportunidade de me mudar por um ano e fui morar na Guiana. Experiência mais do que incrível que amei viver. Depois voltei pra cá e passei minha juventude toda por aqui, aprontando…e até hoje coleciono momentos nessa cidade, meu contato com a música eletrônica foi todo em Brasília.

E qual a importância da música na sua adolescência e formação como pessoa?

Me apaixonei e me aproximei da música muito cedo, meus irmãos sempre foram musicistas e foi com eles que aprendi a amar qualquer tipo de música, são de extrema importância para minha formação a arte e a música no geral, que fazem eu me conectar com meus melhores sentimentos. 

marceline

Quando e como você descobriu a música eletrônica?

Música eletrônica sempre foi o que eu mais escutei e mais tive interesse!!! Desde os hits dos anos 2000 até hoje, sinto que é um estilo de música que abrange muito o futuro de alguma forma, e é meu estilo favorito justamente por ser feito com equipamentos tecnológicos e serem muito associadas a pistas de dança também, que eu amo.

E a produção musical, quando entra na sua vida?

A vontade de criar músicas que tivessem a minha cara, a minha identidade, e conseguir fazer isso sozinha sempre existiu, mas com a vontade apertando, comecei a me pressionar a fazer isso logo porque eu sabia que era algo que eu gostava, e foi aos 18 anos que eu decidi estudar sozinha, foi quando minhas referências do mundo da produção me deram todo o gás que eu precisava.

No início, busquei produzir músicas mais lentas, com a intenção de transparecer meus sentimentos através de batidas leves e teclados calmos, mas com o tempo fui convertendo essa vontade em tentar criar ritmo com barulhos que eu achava super interessantes! Mas hoje em dia me rendo a vontade de produzir qualquer estilo de música, já variei bastante entre eles, e pretendo variar mais.

E depois de produzir o que te levou a querer também ser Dj?

Ao começar a produzir, consegui perceber com o tempo que a mixagem vai muito além do que eu pensava, além da controladora ou da cdj. Se de alguma forma eu pensar que todos nós somos feitos de mixagens de emoções e de sentimentos, a música pode ser combustível pra gente ativar essas mixagens…eu mesma já fiquei hipnotizada inúmeras vezes com sets de Djs que eu gosto, então era essa a minha ideia, posso tentar transmitir o que eu quiser ao mixar as minhas pesquisas, foi logo em seguida que invadi o mundo da produção que engatei na mixagem, porque pra mim fazia todo sentido.

marceline

Quais foram suas primeiras festas e Djs que te abriram os olhos?

A cena do techno daqui de Brasília me inspirou, e foi onde tive meu primeiro contato, costumava frequentar festas como a Crying Club, Belzebaile, SUJO, Limbo, e até hoje não perco uma edição da Vapor. Nossa cidade é cheia de DJs super talentosos. Mas as referências que me abriram os olhos mesmo são as DJs METARAPH, SOPHIE e Badsista

Eu vi sua apresentação na Festa Santo Techno do coletivo Hangover e achei muito bom! Levantou a pista, deu uma variada nos estilos tocados, enfim, contou uma história, o que você tem de influência musical que gosta de apresentar ao público? 

Gosto de misturar os estilos de techno variando entre o industrial e o Hard, e tentando envolver o meu estilo de alguma forma, com uma pegada mais travada, pancadona, às vezes podendo ter até um funk?… minha vibe é fazer a galera dançar do meu jeito.

Diz para gente 5 músicas que te marcaram no início da sua descoberta da música eletrônica?

Giorgio Moroder – Utopia-Me

James shinra – Ball & Chain

Clown Shit – SOPHIE

Where is monic – Laroz

Better off Alone – Alice Dj

Quais Djs da cidade você acha que merecem a nossa atenção?

Preta000, DJ K, Ursula Zíon, Dj Orí, Cici Guedes, Slow, Giograng, AVEC, Cxxju, ELLA NASSER, Teenangel, DATA ASSAULT, Leriss, R2POT, Luísa Rodrigues.

Marceline, Fale um pouco das suas influências musicais, o que você busca no seu som?

Eu amo o som do grave e do baixo misturados, por mais que eu não toque muitos instrumentos, percussão no geral é uma coisa que eu adoro, um solo de bateria me deixa LOUCA, e um de baixo então… Por isso nas pistas de dança gosto de fazer a galera vibrar usando batidas aceleradas, quebradas, e baixos às vezes ácidos demais.

Pode indicar 5 músicas mais recentes que você tem curtido?

Spin Girl, Let’s Activate!

Best Boy –

Red Axes – ZeZe

Bad Citizen –

Bay of Sampieri

Link do Instagram Marceline: https://www.instagram.com/marcelinemp3/

Soundcloud Marceline:

Posted in

Equipe TUNTISTUN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?